Os índios diretamente ligados à história itambacuriense são os Pojixás, também conhecidos como Botocudos (denominação genérica). Muito do que se sabe sobre eles é fruto dos esforços de frei Agostinho (Ramiro Francisco), um estudioso franciscano falecido já há alguns anos. Mas é outra etnia que nos chama a atenção neste momento.
Os índios Maxacalis, historicamente, também fazem parte da realidade de Itambacuri. Normalmente, de uma maneira pela qual não se pode sentir orgulho – como no exemplo mostrado na foto abaixo. Algumas vezes, a cidade recebe grupos inteiros, famílias com crianças, todos de passagem para algum lugar. Por que saem? Será que chegam? Quem saberia responder?
O fato é que eles migram, como é (ou foi) o costume das tribos. Só que hoje o cenário é bem outro e eles amargam os sinais do abandono. Fome e doenças na aldeia, escassez de todo tipo e a saída, qual seria?
Visões como essa provocam reflexões substanciais. Muitas vezes vivendo de esmolas, desterrados, embriagados, os Maxacalis sofrem os efeitos de políticas assistenciais pouco eficientes e de uma “cultura da aculturação” que nada tem do espírito de preservação da vida, da dignidade humana, e da história - princípios estes de qualquer sociedade bem sucedida.
Quem eles representam?
Os maxacalis constituem um grupo indígena que habita três porções de terras descontínuas nos municípios de Santa Helena de Minas, Bertópolis, Ladainha e Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, nordeste de Minas Gerais. Em 2008, somavam 1.460 indivíduos.
Os índios Maxacalis, historicamente, também fazem parte da realidade de Itambacuri. Normalmente, de uma maneira pela qual não se pode sentir orgulho – como no exemplo mostrado na foto abaixo. Algumas vezes, a cidade recebe grupos inteiros, famílias com crianças, todos de passagem para algum lugar. Por que saem? Será que chegam? Quem saberia responder?
O fato é que eles migram, como é (ou foi) o costume das tribos. Só que hoje o cenário é bem outro e eles amargam os sinais do abandono. Fome e doenças na aldeia, escassez de todo tipo e a saída, qual seria?
Visões como essa provocam reflexões substanciais. Muitas vezes vivendo de esmolas, desterrados, embriagados, os Maxacalis sofrem os efeitos de políticas assistenciais pouco eficientes e de uma “cultura da aculturação” que nada tem do espírito de preservação da vida, da dignidade humana, e da história - princípios estes de qualquer sociedade bem sucedida.
Família de índios maxacalis na Praça do Monumento em Itambacuri - 2012. |
Os maxacalis constituem um grupo indígena que habita três porções de terras descontínuas nos municípios de Santa Helena de Minas, Bertópolis, Ladainha e Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, nordeste de Minas Gerais. Em 2008, somavam 1.460 indivíduos.
Crianças maxacalis. Foto de Charles Bicalho / UFMG. |
As aldeias, em decorrência do avanço da sociedade dominante, terminaram por ser isoladas em termos geográficos, e os vários grupos rituais passaram a ser identificados nos documentos oficiais e particulares como tribos distintas.
Essa identificação diferenciada se manteve até o final do século passado, ainda que os observadores ressaltassem que a língua e a organização social eram as mesmas. Além disso, esses grupos sempre se aldeavam em conjunto, formavam confederações defensivas e usavam a mesma tática de estabelecerem alianças com os colonos para poderem enfrentar os inimigos tradicionais.
Fontes
- Boletim da UFMG - Cura pelo respeito às tradições.
- Enciclopédia dos Povos Indígenas do Brasil - Maxakali.
- Wikipédia - Maxacalis.
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